ESTADO DE SANTA CATARINA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DIVISÃO DE SAÚDE BUCAL
.................................................................................
NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº. 08/09/DIVE/DIVS/SAUDE BUCAL/SES/CRO-SC
Assunto: Orienta quanto às condutas que devem ser seguidas pelos cirurgiões dentistas com o objetivo de reduzir a transmissão do vírus H1N1 no estado de Santa Catarina.
Desde que a Organização Mundial de Saúde declarou a Influenza A (H1N1) como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (24/04), têm-se observado algumas mudanças importantes, que apesar de dinâmicas, fornecem indicativos de como intervir e intensificar medidas e ações que visem reduzir o risco de transmissão do vírus H1N1 no estado. Pelo ineditismo, trata-se de uma situação de saúde pública complexa e que precisa do envolvimento e coesão de esforços de toda a sociedade catarinense, essencialmente na implantação e divulgação das medidas necessárias e adequadas sobre as formas de prevenção e controle da Gripe A.
No que se refere ao atendimento clínico de rotina, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e o Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina, RECOMENDAM que:
· Sejam observados todos os procedimentos de biossegurança e a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI).
· Enfatizam a importância do uso correto de máscara de proteção respiratória, já que o contágio inicia-se antes dos sintomas típicos da doença. A utilização de luvas, não exclui a lavagem das mãos que deverá ser feita com freqüência.
· Toda a equipe odontológica deverá dar atenção especial aos cuidados de biossegurança, principalmente os recomendados em relação às doenças respiratórias.
As ações que todos os Consultórios, Clínicas e Prontos Socorros Odontológicos devem adotar para evitar a disseminação do vírus Influenza A (H1N1), são as mesmas elaboradas pela COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS do estado de São Paulo, através do seu Informe Técnico Conjunto CVS/CVE - 04/2009:
1) Todo paciente com síndrome gripal (febre acima de 38ºC acompanhada de tosse ou dor de garganta) deve adiar a consulta ao dentista por no mínimo 7 dias a partir do início dos sintomas ou após a cessação dos sintomas respiratórios.
2) Elaborar, por escrito e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos adotados na prestação de serviços de assistência odontológica a pacientes que sejam casos suspeitos ou confirmados de infecção por Influenza A (H1N1).
3) Afixar cartazes com orientações aos pacientes sobre higiene respiratória.
4) Fornecer máscara cirúrgica ao paciente com síndrome gripal, enquanto espera o atendimento.
5) Em caso de necessidade de tratamento dentário de urgência, os profissionais devem adotar as seguintes recomendações:
a. Fornecer máscara cirúrgica ao paciente com síndrome gripal ou identificado como suspeito de infecção pelo vírus Influenza A, enquanto espera o atendimento.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DIVISÃO DE SAÚDE BUCAL
.................................................................................
NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº. 08/09/DIVE/DIVS/SAUDE BUCAL/SES/CRO-SC
Assunto: Orienta quanto às condutas que devem ser seguidas pelos cirurgiões dentistas com o objetivo de reduzir a transmissão do vírus H1N1 no estado de Santa Catarina.
Desde que a Organização Mundial de Saúde declarou a Influenza A (H1N1) como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (24/04), têm-se observado algumas mudanças importantes, que apesar de dinâmicas, fornecem indicativos de como intervir e intensificar medidas e ações que visem reduzir o risco de transmissão do vírus H1N1 no estado. Pelo ineditismo, trata-se de uma situação de saúde pública complexa e que precisa do envolvimento e coesão de esforços de toda a sociedade catarinense, essencialmente na implantação e divulgação das medidas necessárias e adequadas sobre as formas de prevenção e controle da Gripe A.
No que se refere ao atendimento clínico de rotina, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e o Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina, RECOMENDAM que:
· Sejam observados todos os procedimentos de biossegurança e a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI).
· Enfatizam a importância do uso correto de máscara de proteção respiratória, já que o contágio inicia-se antes dos sintomas típicos da doença. A utilização de luvas, não exclui a lavagem das mãos que deverá ser feita com freqüência.
· Toda a equipe odontológica deverá dar atenção especial aos cuidados de biossegurança, principalmente os recomendados em relação às doenças respiratórias.
As ações que todos os Consultórios, Clínicas e Prontos Socorros Odontológicos devem adotar para evitar a disseminação do vírus Influenza A (H1N1), são as mesmas elaboradas pela COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS do estado de São Paulo, através do seu Informe Técnico Conjunto CVS/CVE - 04/2009:
1) Todo paciente com síndrome gripal (febre acima de 38ºC acompanhada de tosse ou dor de garganta) deve adiar a consulta ao dentista por no mínimo 7 dias a partir do início dos sintomas ou após a cessação dos sintomas respiratórios.
2) Elaborar, por escrito e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos adotados na prestação de serviços de assistência odontológica a pacientes que sejam casos suspeitos ou confirmados de infecção por Influenza A (H1N1).
3) Afixar cartazes com orientações aos pacientes sobre higiene respiratória.
4) Fornecer máscara cirúrgica ao paciente com síndrome gripal, enquanto espera o atendimento.
5) Em caso de necessidade de tratamento dentário de urgência, os profissionais devem adotar as seguintes recomendações:
a. Fornecer máscara cirúrgica ao paciente com síndrome gripal ou identificado como suspeito de infecção pelo vírus Influenza A, enquanto espera o atendimento.
b. Como os procedimentos realizados são geradores de aerossóis, em caso de atendimento aos pacientes com síndrome gripal, suspeitos ou confirmados.
de infecção pelo vírus influenza A H1N1, é necessário o uso da precaução respiratória para aerossol, máscara de proteção respiratória (Respirador Particulado), com eficácia mínima, na filtração, de 95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). A máscara de proteção respiratória deverá estar apropriadamente ajustada à face. O uso, manipulação e armazenamento devem seguir as recomendações do fabricante.
de infecção pelo vírus influenza A H1N1, é necessário o uso da precaução respiratória para aerossol, máscara de proteção respiratória (Respirador Particulado), com eficácia mínima, na filtração, de 95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). A máscara de proteção respiratória deverá estar apropriadamente ajustada à face. O uso, manipulação e armazenamento devem seguir as recomendações do fabricante.
c. Além da máscara, outros equipamentos de proteção individual (EPI) como gorro, protetor ocular ou facial, luvas e avental devem ser utilizados pela possibilidade de respingos nos olhos, nariz, boca e pele, durante a realização dos procedimentos.
d. Após o uso, o Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser descartado imediatamente em lixo para materiais contaminados.
e. Os que não forem descartáveis devem ser higienizados com água e detergente neutro e fazer desinfecção com álcool a 70%.
f. Adotar outras medidas preventivas associadas às medidas de precaução, tais como:
· Freqüente higienização das mãos, principalmente antes e depois da assistência ao paciente e após a retirada de EPI.
· Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
· Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI contaminado ou com as mãos contaminadas. As superfícies referem-se àquelas próximas ao paciente (mobiliário e equipamentos para a saúde).
· Evitar tocar em superfícies, tais como: maçanetas, mesas, interruptor de luz, caneta, chaves etc, com luvas e/ou mãos contaminadas.
Medidas Gerais:
a. Manter o ambiente/consultório bem ventilado;
· Freqüente higienização das mãos, principalmente antes e depois da assistência ao paciente e após a retirada de EPI.
· Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
· Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI contaminado ou com as mãos contaminadas. As superfícies referem-se àquelas próximas ao paciente (mobiliário e equipamentos para a saúde).
· Evitar tocar em superfícies, tais como: maçanetas, mesas, interruptor de luz, caneta, chaves etc, com luvas e/ou mãos contaminadas.
Medidas Gerais:
a. Manter o ambiente/consultório bem ventilado;
b. Higienizar as mãos com água e sabão líquido antes e após o atendimento de pacientes e após a retirada dos EPI;
c. Disponibilizar recipiente com álcool-gel a 70% na sala de espera, para uso dos clientes e acompanhantes;
d. Utilizar barreiras de superfície e sobre as luvas e substituí-las após o atendimento ao paciente;
e. Manter a rotina estabelecida de limpeza e desinfecção de superfícies, inclusive do piso da sala de atendimento, que deve ser intensificada após o atendimento de caso suspeito ou confirmado de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1);
f. Manter a rotina estabelecida para limpeza e esterilização do instrumental utilizado nos pacientes;
g. Utilizar sistema de sucção de alta potência para evitar a dispersão de aerossóis;
h. Preferencialmente, esterilizar as peças de mão após o uso. Peças não autoclaváveis devem ser limpas com água e detergente neutro, secadas com papel descartável e em seguida friccionadas com álcool a 70% por três vezes;
i. Descartar os resíduos sólidos gerados, conforme o preconizado pela RDC ANVISA nº 306, de 07 de dezembro de 2004:
· Máscara N95: recomendado uso em período médio de 7 dias, acondicionada em local limpo e seco.
· Descartar a máscara sempre que apresentar sujidade ou umidade visível.
· Avental: Preferencialmente descartável (uso único). Em caso de avental de tecido, este deve ser reprocessado em lavanderia hospitalar.
· Óculos de proteção: Limpeza com água e sabão e, se necessário, desinfecção por fricção com álcool 70% após cada uso.
· O descarte dos EPI deve ser tratado como resíduo infectante. Informa ainda aos Cirurgiões Dentistas que estão disponíveis no site SES/SC (www.saude.sc.gov.br) e CRO/SC (www.crosc.org.br) os documentos e links com as informações detalhadas sobre essas recomendações. Ao divulgar essas orientações, a SES e o CRO-SC esperam promover a melhor arma contra a influenza A: Prevenção.
· Máscara N95: recomendado uso em período médio de 7 dias, acondicionada em local limpo e seco.
· Descartar a máscara sempre que apresentar sujidade ou umidade visível.
· Avental: Preferencialmente descartável (uso único). Em caso de avental de tecido, este deve ser reprocessado em lavanderia hospitalar.
· Óculos de proteção: Limpeza com água e sabão e, se necessário, desinfecção por fricção com álcool 70% após cada uso.
· O descarte dos EPI deve ser tratado como resíduo infectante. Informa ainda aos Cirurgiões Dentistas que estão disponíveis no site SES/SC (www.saude.sc.gov.br) e CRO/SC (www.crosc.org.br) os documentos e links com as informações detalhadas sobre essas recomendações. Ao divulgar essas orientações, a SES e o CRO-SC esperam promover a melhor arma contra a influenza A: Prevenção.
Florianópolis, 12 de julho de 2009.
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